Dani, a Artista por trás dos blends
Olá!
Muito prazer, sou a Dani, a artista por trás dos blends de chá.
Sou bióloga, engenheira agrônoma, Mestre em Ciências Ambientais e Doutora em Agronomia. Sommelière de chás e Tea Blender. Essa é uma breve biografia dos meus estudos relacionados às plantas… mas, permita-me apresentar o meu currículo mais importante: Sou Astróloga e tenho Sol em Escorpião, Ascendente em Aquário e Lua em Peixes.
Os blends que estão em suas mãos foram criados pelas minhas, em uma bela alquimia entre dois grandes saberes ancestrais: Astrologia e plantas. Para isso, mantive em mente que os planetas e as 12 constelações do Zodíaco estão ligados com a vida animal e vegetal da Terra, como bem disse Paracelso, o pai da Alquimia.
Os 12 Blends Astrológicos da Kãfa foram criados unindo autoconhecimento e intuição, com uma extensa pesquisa em diferentes autores, culturas e épocas sobre os princípios da Astrologia. Minha bagagem em botânica, fitoterapia e fitoenergética também não ficaram de fora – mergulhei na essência dos mundos humano e vegetal.
Todo nosso guia está desenhado no céu. Por que não usar essa incrível ferramenta para conhecer a si mesmo? No momento que nascemos, o que está registrado no céu é o retrato da nossa vida.
Portanto, prepare esses chás e se conecte com todas as suas potencialidades. Eles foram feitos para iluminar seu caminho na busca pelo autoconhecimento: são chaves para interpretar o seu propósito.
Elisa, a artista por trás das latas
Você se lembra do que sentiu quando recebeu a proposta para desenhar esse trabalho?
Lembro sim. Fiquei muito feliz, muito contente, por se tratar de uma área que eu tenho conhecimento, uma área que, pra mim, faz todo o sentido na minha vida, uma área que faz parte da minha base de estudo e da minha própria arte, das coisas que eu também consigo atuar na minha vida. Fiquei muito contente, apesar de no começo sentir muitos calafrios, fiquei com medo, como toda proposta que a gente acaba recebendo. Mas eu fiquei muito feliz com os resultados.
Fale um pouco do seu repertório de como ele serviu de estímulo para a criação dos materiais:
Nesse caso seria o estímulo total, porque é basicamente aquilo que eu estudo e aquilo que eu acredito. Todos os materiais já estavam envolvidos em estudos que eu gosto e que, além de gostar, fazem parte do que eu acredito, fazem parte do meu cotidiano. Então ir de encontro com materiais que fazem sentido no nosso trabalho é muito mais gostoso, é muito mais prestativo você trabalhar com os materiais que você tem conhecimento. Eu, particularmente gosto e fico muito contente. Faço com muita empolgação, porque é como se a gente tivesse tateando ou pisando na nossa própria casa. Como se a gente já entendesse daquele local, como se fosse um local que a gente já conhece. Então, quando a Dani veio com essa temática, que é uma temática que eu já trabalho há muitos anos (tenho várias coleções que falam sobre o céu, sobre astrologia, astronomia, mitos entre outras coisas) tudo veio mesmo de encontro com aquilo que eu mais tenho paixão.
Você se lembra das primeiras intenções que teve antes da sua intuição te levar para os resultados finais?
As minhas intenções que eu sempre peço, principalmente por estar utilizando esses materiais que eu utilizo, como cartões postais de mulheres que já fizeram a passagem, eu sempre peço para que eu seja essa guia, para que eu me posicione no local certo, para que elas se sintam à vontade ali naquele cenário que eu estou criando, naquele ambiente onírico. Porque uma obra de arte é esse ambiente, ela transporta a gente pra lá. Eu gosto muito de passar esse universo, algo como se fosse um sonho, como se a gente estivesse em outra realidade, num multiverso. Então, seria mais ou menos isso. As intenções que eu peço são as mais verdadeiras, para que elas vão de encontro com aquilo que elas realmente querem, que aquela figura esteja à vontade, que as figuras estejam harmônicas entre si e eu acho que é bem por aí.
Quais foram as suas principais referências?
As minhas principais referências foram a astrologia no geral, porque é a base pra tudo, né? A base da criatividade. Tem muita coisa, muito conteúdo, é muita coisa. Quanto mais você sabe, menos você sabe, porque você vai abrindo uma caixa de coisas e coisas e coisas e coisas e cada vez tem mais conhecimento. Sempre aparecem coisas novas, sempre aparecem conhecimentos novos, então essa foi minha principal referência. Eu também queria muito deixar meu trabalho em bastante evidência, colocar bem aquilo que eu sei fazer, deixar sem que seja parecido com algo já existente, apesar que tudo é muito parecido com coisas que já existem, mas eu queria muito só fazer essa construção sem pegar referência de basicamente nada porque a temática em si já dá toda a referência.
Você pode nos dizer como era o cenário do seu ambiente de trabalho enquanto criava a sua arte? Existia algum objeto ou imagem especial?
Eu tenho muitas estátuas, estátuas de Orixás, estátuas de Santa Bárbara que eu gosto e acredito muito. Tenho orgonites feitos pela minha mãe, minha mãe gosta de fazer e ela me protege muito com os orgonites dela. Eu tenho estátuas de deusas, de mulheres. Eu tenho uma copa cheia de trigo porque eu gosto muito da prosperidade por trás. Eu tenho muitos cristais na minha mesa de madeira. Tenho minhas velas que eu acendo todos os dias também. É esse ambiente que eu crio. Nesse ambiente de trabalho.
Foi muito difícil sair do abstrato para o concreto? Fale um pouco sobre esse caminho criativo.
Não, como já era uma coisa que eu já me sentia em casa, foi muito bom, foi muito fluido, foi como se eu sonhasse e já no dia seguinte a gente meio que pincelasse. Todo o cronograma que fiz e tratei com a Dani, a gente trocou uma com a outra em questões de palavras e de confiança, e eu consegui segui-lo. Eu já estava me sentindo em casa. Era um material que já faz parte do meu cotidiano, que eu acredito que já tem a ver com a minha vida. Então é isso. Não foi um material que foi difícil. Eu já tive dificuldade com outros na minha vida, com coisas muito mais mais simples, com temáticas mais simples, mas que me deram muito mais trabalho porque não fazem parte do meu cotidiano.
Se esse trabalho pudesse ser sentido em forma de música, que gênero ele teria?
Eu acho que faz parte de uma grande mistura. Eu gosto, particularmente, de criar uma música clássica, parece meio blasé, mas eu tenho mais sintonia com ela. E eu gosto muito da trilha sonora do filme Orgulho e Preconceito, casa muito com as coisas que eu crio, me sinto nesse ambiente, nesse cenário, nesses cheiros, essas coisas mais verdes, mais astrais. Gosto demais de músicas com temáticas espaciais, essas coisas interestelares também, então eu acho que pode ser essas misturas assim, sabe? Nesses clássicos com metálicos e sons espaciais. Eu amo! Não sei se ele tem já um nome, esse gênero. Mas é mais o que eu sinto e o que eu gosto.
Agora falando sobre você como pessoa e artista, o que mais te desperta encantamento e identificação?
O que a gente não tem conhecimento. Eu fico muito doida atrás do que é o todo, do que tem pra lá da nossa galáxia, pra lado do espaço e as relações humanas também. Eu fico tentando entender, procurar o que que é isso, o que são sentimentos, até que ponto a gente chega por eles. E aí é isso, eu acho que viver nesse extremo de você procurar isso, procurar entender os sentimentos, procurar entender as questões humanas que são extremamente complexas, que varia de pessoa para pessoa, que varia de bagagem cultural, que varia de classe social, que varia de gênero que varia de muitas coisas, de raça e enfim. Então eu acho que é isso, o que me desperta encantamento é aquilo que a gente ainda não conhece e não sabe. O segredo de muitas coisas, como por exemplo: o que está por trás do amor, dessa pedrinha pequenininha que é o planeta terra. É um tanto doido, mas eu acho que é bem por aí.
O que você espera que as pessoas sintam ao olhar para a sua criação?
Falta de ar, gente. Fôlego. Que a pessoa fique tipo: AHHH! Nossa, suspirando. Eu quero que ela sinta esse encantamento, essa falta de ar, tudo que tem de mais belo e também de repulsivo, porque muitas pessoas também olham o corpo feminino com repulsa, as pessoas têm horror ao corpo, né? Então, assim, o que causar nela, causando alguma coisa, não a deixando empática, já chega em um resultado maravilhoso.
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