Esteira para chá Kaingang

Descrição

A esteira para chá é produzida por indígenas Kaingang da Assindi (Associação Indigenista de Maringá, cuja missão é humanizar a estada de povos indígenas na cidade) e chega como mais uma opção na linha de utensílios Kãfa para aprimorar o seu ritual. 

Tamanho: 23×15.

Como é produzida a esteira

As plantas mais utilizadas para a produção das esteiras para chá e cestarias Kaingang são a taquara mansa (wãn pé), a taquara brava (wãn wãn) e a criciúma (kré). Já a pigmentação pode ser obtida pelo processo de tingimento da taquara com o cipó.

Com o contato com as cidades, novos materiais foram incorporados ao processo, dentre eles as anilinas, específicas para o tingimento das peças.

Sobre o povo Kaingang

Segunda maior população indígena do Brasil, o povo Kaingang teve início a partir dos gêmeos Kainru (associado à lua) e Kamé (associado ao sol). Díspares, Kainru era conhecido pela instabilidade, agilidade e seu corpo leve; Kamé, por sua vez, tinha a perseverança e o corpo pesado como principais características. 

Os símbolos Kaingang são conhecidos como marca rór (Kainru), com formas fechadas, como círculos, quadrados e losangos, e marca téi (Kamé), abertas e compridas, como listras e riscos. Além deles, destaca-se o símbolo rá iãnhiá, mistura que é resultado das marcas rór e téi. 

Os Kaingang que produzem a esteira para chá vivem na terra indígena Ivaí, no Paraná, localizada a cerca de 180 quilômetros da cidade de Maringá. 

Mas qual a relação da Kãfa com o povo? O nome do atelier de chás surgiu de um substantivo do povo Kaingang para “plantas que curam”. Além disso, nosso objetivo é criar um ELO que une aqueles que amam as plantas que curam, divulgando o trabalho das artesãs e incentivando mais pessoas a conhecerem esse projeto. Conheça mais sobre a Assindi clicando aqui.